Caros leitores

    Esta é a última postagem que fazemos no blogue.

   Neste terceiro período, para além de actualizarmos esta página, participámos no Mini-congresso da ESEQ (palestra) e elaborámos um relatório colectivo, que reflecte todo o nosso árduo trabalho ao longo do ano.

    Quanto à sondagem aqui criada, ficámos a saber que a esmagadora maioria dos participantes considera que a acção do governo no combate à crise não tem sido a correcta.

    Gostaríamos, mais uma vez, de agradecer a todos os leitores que nos acompanharam ao longo deste ano.

   

      Caros leitores:

   A falta de “actividade” que se verificou aqui no blogue nestes últimos tempos tem uma explicação muito simples: a azáfama para preparar a nossa palestra tomou-nos todo o tempo disponível.

   A sessão teve lugar nesta terça-feira, dia 11 de Maio, às 11.50h no auditório da ESEQ.

   Gostaríamos, mais uma vez, de agradecer ao Exmo. Sr. Professor Doutor Manuel Mota Freitas Martins, docente em actividade na FEP que nos prestigiou ao aceitar encerrar a palestra, por todo o apoio que deu ao nosso grupo e pelas importantes lições que transmitiu a um atento e interessado auditório. Queríamos, igualmente, manifestar toda a nossa gratidão em relação ao Exmo. Sr. Professor de Área de Projecto, que nos orientou ao longo de todo o ano e cujas críticas construtivas em muito nos ajudaram. Por último, o nosso muito obrigado a todos os presentes na palestra.

   E para voltarmos aos “bons velhos tempos”, cá vai mais uma notícia sobre a crise em Portugal.

   Comissão Europeia congratula-se com anúncio de medidas pelo Governo

   A Comissão Europeia congratulou-se hoje, em Bruxelas, com o anúncio do Governo português das medidas para acelerar a redução do défice orçamental nos próximos anos de forma a responder à pressão dos mercados internacionais.

   "A Comissão Europeia saúda as medidas anunciadas pelo Governo português para acelerar a consolidação das contas públicas", disse à agência Lusa Amadeu Altafaj Tardio, porta-voz do comissário europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, acrescentando que Bruxelas irá agora "avaliar essas medidas".

   O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, irá fazer uma apresentação das medidas decididas por Lisboa na reunião dos titulares das Finanças dos países da União Europeia que terá lugar na próxima terça-feira, em Bruxelas.

   Em 08 Junho os ministros voltarão a analisar as medidas portuguesas depois do executivo comunitário dar a sua opinião sobre as mesmas.

   Portugal e Espanha anunciaram no último fim-de-semana aos seus parceiros europeus a sua intenção de acelerar a consolidação do desequilíbrio das suas contas públicas.

   O anúncio foi feito ao mesmo tempo que os 27 decidiram criar um fundo de estabilização de 750 mil milhões de euros que pode ser utilizado pelos países em dificuldades financeiras.

   O Governo anunciou hoje um conjunto de medidas de austeridade para acelerar a redução do défice para 7,3 por cento em 2010 e 4,6 por cento em 2011 de forma a responder à pressão dos mercados internacionais.

   Entre as medidas, negociadas com o PSD, estão o aumento do IVA em 1 ponto percentual nos três escalões, a criação de uma taxa extraordinária sobre as empresas com um lucro tributável acima de dois milhões de euros de 2,5 por cento, a redução de 5 por cento nos salários dos políticos, gestores públicos e membros das entidades reguladoras, e uma taxa extraordinária de 1 por cento para quem receba até cinco salários mínimos (2.375 euros por mês) ou de 1,5 por cento para quem receba acima desse valor.

Fonte:http://noticias.pt.msn.com/Politica/article.aspx?

   Os sinais de crise sobre a economia portuguesa e a Zona Euro agravaram-se.

    Uma das principais agências internacionais aumentou o risco da dívida do Estado português. A bolsa de Lisboa caiu 5%. É a maior queda do ano. No resto da Europa, os mercado estiveram igualmente nervosos. Sobretudo na Grécia e desde hoje também em Espanha. O ministro das Finanças emitiu um comunciado com uma frase chave: diz que o momento é decisivo e que o país tem de responder a este ataque dos mercados. Os sinais das últimas horas levaram já à marcação de uma reunião de emergência da Zona Euro para os próximos dias.

Fonte: http://tv1.rtp.pt/noticias/?t

    Na sequência da publicação, no nosso blogue, no dia 25 de Novembro, de uma notícia do “Jornal de Notícias” que referia que, devido à crise, os pedidos de apoio de Acção Social Escolar (ASE) tinham aumentado na maioria dos municípios, com excepção de autarquias como a da Póvoa onde as alterações eram muito discretas, decidimos ir ao SASE da nossa escola com o objectivo de perceber se essa realidade se verificava na ESEQ (Escola Secundária Eça de Queirós).

   A Exma. Sra. D. Fátima Azurara, técnica administrativa, forneceu-nos dados sobre o número de alunos abrangidos pelo apoio da ASE entre os anos lectivos de 2006/07 e 2009/010, que transformámos no gráfico que se encontra abaixo.

   Através da análise do gráfico podemos constatar que os maiores aumentos se verificaram entre os anos lectivos de 07/08 e 08/09 e entre 08/09 e 09/010, o que poderá dever-se ao acentuar da crise, apesar de termos sempre de ter em conta que houve algumas alterações no que se refere à legislação do ASE que vieram alargar as ajudas a um maior número de estudantes.

* A Acção Social Escolar apoia os alunos nos programas de leite escolar e nas refeições, na aquisição de manuais e material e nos encargos de actividade curricular complementar, como é o caso das visitas de estudo.

Escalão A: (…) têm direito à totalidade dos apoios – das refeições gratuitas à mais elevada comparticipação para compra de material escolar.

Escalão B: Estes alunos recebem 50% dos apoios: comparticipação menor em refeições e em material.

*Fonte: “Jornal de Notícias” de segunda-feira, 23 de Novembro de 2009, nº175 ano 122